Dra. Priscila Leon

Vale a pena vacinar??

4 fevereiro, 2021

Ultimamente muita gente está intrigada com o tema vacinação. As vacinas foram inventadas no século XVIII, época em que a varíola era uma doença potencialmente fatal. Após sua introdução, a doença está erradicada no mundo. Atualmente a vacina contra a varíola é aplicada ainda na infância e com isso garantimos que a doença permaneça erradicada.

E a vacina para o COVID? Felizmente hoje, temos disponíveis diferentes tipos de vacina, e estamos lidando com uma doença potencialmente fatal e que ainda está com altas taxas de transmissão. Só conseguiremos controlar a doença após termos o maior número de pessoas vacinadas e redução das taxas de transmissão, o que faz com que o aparecimento de novas variantes seja menor (se temos menos vírus circulando, ele não consegue mutar com tanta facilidade). A vacinação não protege apenas você, mas também seus familiares e seus vizinhos. Por isso é muito importante pensar no coletivo. Quando você toma a decisão de não vacinar, é uma pessoa a mais que está susceptível. E você pode ter sintomas leves e passar para seus pais idosos, ou para sua vizinha hipertensa, e eles têm uma chance maior de ter complicações graves. Por isso, a sua vacinação garante a proteção deles.

Outro medo que muitas pessoas apresentam é de possíveis efeitos colaterais. Todos os estudos mostraram segurança das vacinas com efeitos colaterais leves. A conta é fácil. Vale mais a pena tomar a vacina e estar em risco de um possível e raro efeito colateral (que pode nem acontecer) do que pegar o vírus e ter a possibilidade de ter efeitos graves (que tem maior chance de acontecer) ou ser responsável pela contaminação de outras pessoas que podem ter complicações graves (também com maior chance de acontecer.

As vacinas foram feitas para ser nossas aliadas. Vale a pena tomar sim!!

Dentro da pneumologia, as principais indicações de vacina são: a da gripe (indicada principalmente  para profissionais de saúde,  pneumopatas, gestantes, idosos e imunossuprimidos); contra a pneumonia (indicada para pneumopatas e idosos); e a da COVID.

Na dúvida, converse com especialista. Cuide-se!!

Dra. Priscila León

Pneumologia e Transplante Pulmonar

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Tive COVID! O que fazer agora?

27 agosto, 2020

Se você foi recém diagnosticado com COVID, mantenha a orientação médica que recebeu. Casos leves requerem apenas observação e uso de medicamentos para aliviar possíveis sintomas como febre ou dor de cabeça. Casos mais intensos podem necessitar de internação para controle de possíveis complicações. O período recomendado de isolamento gira em torno de 14 dias após a confirmação diagnóstica.

Caso você já tenha passado por este período, algumas coisas devem ser consideradas para avaliar a necessidade de seguimento médico mais cuidadoso. Muitos pacientes permanecem com sintomas como fadiga, perda do olfato ou paladar, por tempo ainda indeterminado. É uma doença muito nova, e não há como prever se os pacientes terão recuperação plena no futuro. Alguns pacientes evoluem com muita inflamação e falta de ar, chegando até a desenvolver cicatrizes no pulmão, em sua maior parte caracterizada por fibrose pulmonar. Nestes casos, é necessário um seguimento com pneumologista para avaliar o grau de comprometimento pulmonar e possíveis tratamentos a serem realizados. Consulte um especialista. Cuide-se!


Dra. Priscila León

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Bombinhas fazem mal pro coração?

22 junho, 2020

Muitos pacientes me perguntam se podem continuar usando seus medicamentos inalatórios, as famosas “bombinhas”, por já terem escutado em algum lugar que podem fazer mal pro coração.

Quando vamos iniciar quaisquer tratamentos, é muito importante entender o porquê estamos utilizando aquela medicação, quais os possíveis efeitos colaterais, e o que esperamos com aquele tratamento.

É necessário entendermos que frequentemente doenças cardíacas causam falta de ar. Não é infrequente pessoas recorrerem aos dispositivos inalatórios para tratar sintomas que não são causados por problemas pulmonares, e sim, cardíacos (algumas vezes por falta de conhecimento, auto-medicação ou falta de seguimento com o especialista). Nessas condições, o risco de terem apenas efeitos colaterais das medicações sem resolução do problema é altíssimo. E um dos efeitos colaterais mais comuns de algumas bombinhas é a elevação da frequencia cardíaca. Isso gera um novo problema, visto que se a alteração inicial for cardíaca, acrescentar um efeito colateral cardíaco só vai piorar a situação. Então não foi a bombinha que causou o problema cardíaco, ela simplesmente foi utilizada indevidamente.

Quando bem indicadas, as bombinhas irão tratar doenças pulmonares, com o risco de efeitos colaterais controlados, não causando assim, uma doença cardíaca. Vários pacientes que necessitam de uma bombinha também apresentam alguma condição cardíaca, e se realizam o tratamento com supervisão, a segurança é muito maior.

Não use medicações sem orientação de especialista. Caso tenha necessidade, marque uma consulta para decidir qual o melhor tratamento para você, bem como entender o uso das medicações que foram prescritas. Cuide-se!


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Tive uma embolia pulmonar! Como seguir?

31 maio, 2020

Para entender o que é uma embolia pulmonar, precisamos voltar um pouco nos acontecimentos. Primeiro passo, é entender o que é um coágulo. Sabe quando cortamos a pele e ficamos com aquela casquinha? Ela é formada pelo nosso sistema de coagulação, para estancar o sangramento, e sempre comparo ela a um coágulo. Algumas condições no nosso corpo podem levar a formação deste coágulo dentro das nossas veias (os vasos do nosso corpo que levam o sangue de volta ao coração para ser oxigenado pelos pulmões). Quando isso acontece, temos a TVP (trombose venosa profunda). Quando este coágulo se solta da veia, vira um êmbolo. Ele caminha por dentro das veias até chegar ao coração, e como o destino deste sangue é ser oxigenado pelos pulmões, o caminho final do coágulo é parar nos pulmões. Quando isso acontece, temos o TEP (tromboembolismo pulmonar). Os principais sintomas são dor para respirar e falta de ar, que vem de repente. Este mecanismo é o principal envolvido nos casos de embolia pulmonar, apesar de existirem outros tipos. Várias condições podem levar a formação destes trombos/coágulos, e estas condições devem ser investigadas. A partir do momento que temos um TEP, o tratamento principal envolve o uso de anticoagulantes, que são medicamentos que ajudam a “afinar” o sangue, ou seja, evitar a formação de novos coágulos. Esta é a principal função dos anticoagulantes. Não deixar novos coágulos se formarem e os que já existem não aumentarem. Com o passar dos dias e semanas, o nosso organismo tende a dissolver o coágulo formado. É muito importante manter o seguimento médico para avaliar o que aconteceu e acompanhar potenciais complicações do TEP, bem como do tratamento que é feito. Caso você tenha apresentado um TEP, mantenha seguimento com pneumologista! Cuide-se!

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Tem nódulos na minha tomo! E agora?

12 maio, 2020

Em primeiro lugar, fique calmo (a). Antes de sair procurando no Google se seus nódulos são sinônimo de algo trágico, precisamos entender e avaliar como eles são. A imensa maioria dos nódulos que aparecem na tomografia são de caráter inespecífico, o que quer dizer que não tem significado algum.

Com o avanço dos aparelhos tomógrafos, conseguimos visualizar muita coisa que antigamente não tínhamos conhecimento. É necessário entender por que o seu exame foi solicitado, fatores de risco, sintomas, características do nódulo para podermos pensar o que está acontecendo. Nódulos podem significar uma cicatriz no pulmão, uma infecção em atividade, processos inflamatórios, tumores benignos, tumores malignos... Alguns não tem necessidade alguma de serem acompanhados. Outros apresentam características que indicam necessidade de novos exames. A melhor coisa a se fazer é conversar com especialista.

Agende uma consulta para poder sanar suas dúvidas e avaliar melhor esta alteração.

Cuide-se!


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Não consigo parar de fumar!

28 abril, 2020

Só de pensar em parar de fumar, você já sente uma angústia imensa? Calma, tá tudo bem… Muitas pessoas sentem dificuldade para parar com o cigarro, e uma das principais coisas que vem a mente é “eu não vou conseguir, é muito difícil, fico mal sem o cigarro, ele me acalma”. Essa falsa ilusão de que o cigarro é um bom companheiro atrapalha muito e alimenta a dependência da nicotina.

Parar de fumar, para muitas pessoas, exige tratamento e acompanhamento. Não necessariamente o tratamento é a base de remédios, mas em alguns casos eles podem ser necessários. Mas o primeiro passo não é começar um medicamento novo.

Muito antes, precisamos mudar o nosso modo de pensar, aquela chavinha, que fará com que nossa mente entenda o excelente negócio que estará fazendo quando abandonar o cigarro.

Pra começar então, tire a ideia de parar de fumar do abstrato da mente, e comece a trabalhar de maneira concreta. Toda vez que o pensamento “não vou conseguir” ou “é muito difícil” vier a mente, mude o foco. Pegue um papel e caneta e anote tudo o de melhor que pode acontecer na sua vida se você parar de fumar. Mas anote mesmo. Tudo o que puder imaginar de bom em uma vida longe deste vício. Depois, faça uma outra lista, anotando tudo que você mais teme acontecer, caso não parar de fumar.

Quando pensar em acender o próximo cigarro, pegue as duas listas, ou relembre o que escreveu em cada uma. Não precisa parar de imediato, mas já é um início para estimular seu subconsciente a pensar em coisas mais positivas quando decidir parar.

Garanto que nunca conheci alguém que tenha parado de fumar e tenha se arrependido de ter parado.

Assim que estiver determinado a tentar parar, procure ajuda. Agende uma consulta para que você não passe por este processo sozinho, e tudo isso fique mais fácil.

Cuide-se!


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Dá pra fazer transplante de pulmão?

15 abril, 2020

Sim! O Transplante Pulmonar é um procedimento complexo, indicado para pacientes com doença pulmonar avançada. Atualmente no Brasil, existem centros transplantadores em São Paulo (Instituto do Coração e Hospital Israelita Albert Einstein), Rio Preto, Paraná, Rio Grande do Sul e Ceará.

Muitas pessoas chegam para a avaliação dizendo: “é minha última opção de tratamento”. NÃO!! O transplante é UMA opção de tratamento, que deve ser avaliada de maneira criteriosa por profissional especializado para descobrir se é uma opção viável.

De maneira bem resumida, a cirurgia consiste em trocar o pulmão doente por outro, de um doador. Mas o processo não é tão simples assim. É como escalar uma montanha, sendo necessário preparo e muita  gente participando do processo. Toda a avaliação é realizada de maneira muito cuidadosa, por uma equipe multidisciplinar. Vários fatores estão envolvidos para aumentar o sucesso da cirurgia, desde o tipo de doença, presença de comorbidades, idade, até fatores como peso e aderência ao tratamento.

As principais indicações para o Transplante Pulmonar são Enfisema, Fibrose Cística, Fibrose Pulmonar e Hipertensão Pulmonar, porém outras doenças mais raras também podem indicar ao menos uma avaliação para transplante.

Caso tenha dúvidas sobre o assunto, converse com especialista!

Cuide-se!


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COF-COF-COF Essa tosse não passa!

13 abril, 2020


Tosse é um sintoma muito comum na população e extremamente desagradável. De modo geral, acontece como uma proteção dos nossos pulmões,  ou para eliminar algo que está lá, ou para impedir que algo entre em nossas vias aéreas inferiores. Quando tossimos, conseguimos “tirar” o ar e micropartículas dos nossos pulmões com uma força e velocidade consideráveis. Agora, sempre   que apresentamos tosse, precisamos entender o porque estamos tossindo.
Para isso, é importante levar em consideração diversos fatores diferentes, como tempo do sintoma, sintomas relacionados, característica da tosse, uso de medicamentos...

De modo geral, as principais causas de tosse são: infecção, rinite, refluxo, uso de medicamentos, lesões pulmonares. Vale lembrar que muitas vezes a tosse tem mais de uma causa. Tosse com períodos curtos de duração, autolimitada, geralmente tem origem infecciosa. No entanto, não é porque a tosse está aí há mais tempo que excluímos a possibilidade de infecção associada.

Por isso, não é recomendado tomar apenas um “xaropinho” para tosse... É muito importante entendermos o porque estamos tossindo, para que o tratamento seja adequado.

Caso esteja apresentando tosse, com duração maior que duas semanas, procure o serviço médico.

Cuide-se!


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Esse tal COVID-19

13 abril, 2020


Muitas pessoas têm se perguntando sobre esse novo vírus respiratório... O tal do corona... Qual a  diferença do  coronavírus para o COVID-19? Em primeiro lugar, é importante entendermos que  sempre  tivemos vírus respiratórios  circulando no mundo. Popularmente, chamamos tudo de gripe, mas  na  verdade a doença gripe é causada por um  vírus específico, o vírus influenza. Outros  vírus  respiratórios  podem causar infecções respiratórias variadas, alguns  com acometimento maior de vias   aéreas  superiores  (nariz, garganta), outros, causando mais alterações pulmonares.  O vírus influenza é  o  mais  comum, com algumas cepas  mais  agressivas, principalmente influenza A e B. Dentre os    outros  vírus  comuns, temos o adenovírus, rinovírus, vírus sincicial  respiratório, metapneumovírus,   além de muitos  outros, como o próprio corona. Sim, já tínhamos o coronavírus circulando por aí... Mas era outra cepa. Os vírus têm uma alta capacidade de mutação, o que quer dizer que eles podem modificar características que acabam, dentre outras consequências, enganando nosso sistema imune, como um vírus diferente. Esse tal COVID-19 ganhou este nome pela junção do nome, da doença e do ano de descoberta: Corona Virus Disease- 2019.

O coronavírus pode infectar humanos e animais, e acaba sendo exposto, portanto, a diferentes hospedeiros, com sistemas de defesa muito distintos. Desta forma, esta cepa em especial, infectava animais silvestres e conseguiu driblar os mecanismos de defesa dos humanos. E quando infectou os primeiros, encontrou hospedeiros cujo sistema imune não conseguia reconhece-la como um vírus qualquer. Outras características do COVID-19, como a capacidade de ser transmitido de maneira fácil, garantiram que muitas pessoas fossem infectadas, e uma porcentagem ainda incerta, com consequências graves.

Ele pode dar sintomas leves? Pode. Mas também pode levar a um quadro de Insuficiência Respiratória Grave, com necessidade de suporte ventilatório, situação que dificulta muito o manejo do paciente, e aumenta ainda mais a gravidade da situação. Ainda é muito cedo para fazer previsões do que acontecerá lá na frente. Mas já sabemos que algumas atitudes nossas podem conter o avanço desta doença. O isolamento é uma delas. Lavar as mãos também, assim como tornar hábito cobrir nariz e boca ao tossir e espirrar com lenços descartáveis.

Precisamos fazer a nossa parte.

Caso você apresente sintomas leves, como tosse, dor no corpo ou febre, dê preferência para ficar em casa. Caso apresente sinais de alerta, principalmente dificuldade para respirar, consulte o serviço médico.

Muita saúde para todos nós!



Dra. Priscila León

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Na mídia

30 março, 2020


https://globoplay.globo.com/v/6800021/programa/


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